Você pode encontrar gringas suecas que vieram fazer um giro pela “South America”. Ou uma jornalista que acabou de voltar da Etiópia. Ou topar com o querido cantor e compositor pernambucano Junio Barreto. É esse o clima do bar Mandíbula, um dos hotspots hipster deste segundo semestre.
Misto de bar, café e loja de vinil, a casa tem localização das mais improváveis. Fica escondida no 2º andar da Galeria Metrópole (no centro de SP) — que carrega a particularidade de ter seus corredores ventilados e abertos para rua. O acesso à galeria, depois das 22h, é pela Praça Dom José Gaspar, a mesma que abriga o Paribar.
O ponto alto do Mandíbula é a esperta trilha sonora, sempre a cargo de um DJ. A seleção vai de Bowie a Police, Sisters of Mercy a Iron Maiden, e traz ainda funk ’70, acid jazz, nu jazz… Lá pelas tantas, o público improvisa uma pistinha em frente ao balcão do bar. O espaço é minúsculo, mas cheio de bossa. Não tem garçons nem cozinha. Pede-se e paga-se tudo no balcão. A única mesa fica do lado de fora, onde há uma varandona com vista para a Avenida São Luís. Faltou só ter um banheiro a mais — dependendo do horário, forma-se um fila bem chatinha.
A melhor pedida etílica são as generosas gim tônicas, com destaque para a preparada com gim escocês Hendrick’s, três rodelas de pepino e um toque de bitters de laranja (na foto). Custa 28 reais. A versão com gim Tanqueray sai por 20 pratas.
Há também cerveja Heineken long neck (7 reais) e, no dia da visita, foi possível provar a nova (a boa!) cerveja Nieuw-West Quadrupel Hop (20 reais), com 10,5% de álcool e criada em parceria pela paulistana Urbana e a holandesa Brouwerij ‘t IJ. Dica: apesar de a casa ficar aberta até 2 da manhã de 5a-feira a sábado, só é possível entrar na galeria até a meia-noite.
Mandíbula
Galeria Metrópole, 2o andar, na Praça Dom José Gaspar, tel.: 3129-3556
Terça a sábado, 14h/0h
Fecha domingo e segunda